Fala Edson&Hudson

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Quem Sou Eu?



Uma mulher nada comum.
Sou a luz, mas posso ser a escuridão... Excêntrica, única e simples.
Se isso é possível?
Tudo é possível inclusive ser a própria Fênix,
nos momentos de tormentas ou todos os dias.
Minhas hesitações vêem com certezas dentro de mim que ninguém muda.
Sou eterna inconstante, quiçá a ‘metamorfose ambulante de Raul’.
Sedenta de fazer de cada minuto um momento único.
Tenho fome de mudanças, pois somente eu sou responsável por minhas transformações
Amo sem limites, infinitamente...
Enlouqueço, de coração, alma e mente, tanto,
que até de mim esqueço.
Sou o cume, nem um pouco a planície e
com alicerces o suficiente para sentir-se dona do mundo.
Mundo que nasceu para mim.
Não sou mulher de vãos sentimentos, não amo pouco,
não sou pouco, não faço pouco.
Faço tudo para merecer ‘o muito’ sempre.
Mas não se engane, tenho medos, dúvidas e culpas...
Se um dia desanimo, noutro trato de levantar e sorrir,
ser melhor, fazer melhor.
Nos meus olhos poderão ver um poço infinito...
De amor, encantamento, tenacidade...
Olha por um segundo, e enxergará as verdades.
Não sou nem um pouco perfeita...
Nem quero ser a dona da tal razão.
Razão que para mim é de um modo, para você de outro.
Sou dona de mim, dos meus atos, das minhas vontades.
O que faço é espalhar o meu viver por onde passo,
deixando no ar minha essência...
Meus doces desejos, beijos, querer.
Passo a limpo o que faz minha alma gritar...
Goste quem gostar, doa a quem doer.
Sou este alguém, que você quando procurar
terá a certeza de que podes contar.
Alguém que ri, chora, vive, e que vai te fazer o bem,
te fazer rir, e também chorar...
É assim ora!
Sou assim, transparente, verdadeira.
Sinceridade é minha palavra chave.
Filha... Mãe... Guerreira.
Quando precisar, minha mão estará estendida,
e serei a primeira a carregar-lhe no colo,
a te dar um abraço a fazer um afago.
Sou essa mulher que se conhece, que arrisca.
Não peço permissão, eu ouso, quebro a cara, vou enfrente,
encaro a vida e quem me encara.
Sou esta, que escreve que se emociona que é mãe, pãe...
Não vivo contos de fada, vivo minhas realidades nuas, cruas e
aprendo com elas, na verdade os contos de fadas nem quando criança, pois,
acho irritante os por demais “bonzinhos”, soam falsos,
como o Mestre já disse: “Ninguém é 100% bom e nem 100% mau.”
Mas francamente, príncipes e princesas...
Ahh deixa pra lá, na fantasia.
Tenho um amor que me faz bem, costumo dizer que é meu TUDO,
e é mesmo, meu chão meu céu porque vivo isso,
respiro esse amor e o que ele me faz e dá,
sem pedir nem exigir nada em troca.
Sou uma mulher que ama sim e muito,
mas antes, uma mulher que se ama e
procura incansavelmente os porquês da Vida.
E enquanto eu não encontrar todas as respostas,
ficarei por aqui até me cansar desta mas,
jamais deixá-la cansar-se de mim.
Tento compreender ainda quem sou, mas sei que estou à procura de mim,
sempre fiel à minha consciência senão passo a gravitar na órbita do que os outros pensam e falam de mim, aí sim saberei que esta não sou EU.


Carla Flores
(O Gentileza)

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